Raquel Picelli defende ambulância social para garantir volta de pacientes à noite
Situação que causa transtornos diários a pessoas que moram em localidades distantes das unidades públicas de Urgência e Emergência, leia-se Pronto Atendimento do Cervezão e Pronto Socorro Municipal Integrado (PSMI), a volta para a casa após a consulta médica está na pauta de Raquel Picelli.
Na audiência pública realizada no último dia 29 de maio, fechamento do primeiro quadrimestre do ano, a vereadora debateu o assunto com o titular da pasta da Saúde e responsável pela Fundação Municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel. Na segunda-feira, dia 3, a parlamentar voltou a focar o tema no plenário da Câmara na sessão ordinária.
Raquel chama a atenção dos gestores públicos e demais familiares para a situação difícil de pessoas que moram na periferia ou nos distritos da cidade. Através de requerimento, aprovado pelo Legislativo por unanimidade, a parlamentar salienta que a ambulância do Serviço Móvel de Urgência, o Samu, atua, na maioria dos casos, no deslocamento de pacientes de suas residências aos prontos socorros.
O problema, cita Raquel, é que uma vez encerrado o atendimento na Unidade de Emergência, o paciente liberado pelo médico na maioria dos casos não possui condições financeiras de arcar com o custo com o transporte de volta para a sua casa.
Outro problema, alerta a vereadora, diz respeito ao horário em que o paciente recebe a alta médica. “É comum o paciente ser liberado no período noturno em horário em que o serviço de transporte coletivo urbano não está funcionando”, detalha.
Através do requerimento, Raquel Picelli busca informações da administração municipal, via Secretaria de Saúde, se há disponibilidade de retomar o transporte de ambulância social. “Sem condições financeiras, muitos pacientes, mesmo fragilizados devido ao problema de saúde, retornam para casa caminhando independente se o tempo está chuvoso ou se nesta época do ano predominam as baixas temperaturas”, coloca.
Na audiência pública, Mestrinel, após ouvir a vereadora disse que a Fundação de Saúde utiliza a chamada ambulância branca quando o médico atesta a necessidade de transporte para o retorno do paciente a seu lar. Segundo o secretário, este tipo de serviço tem custo elevado para a Fundação. “A extensão do transporte público com a criação de uma linha especial para atender pacientes de prontos socorros no período noturno ou a liberação de senhas, através de triagem, para que pacientes possam utilizar a ambulância branca são as propostas que avaliamos como viáveis para resolver este problema”, finalizou Mestrinel.
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