Foi realizada na sexta-feira dia 28 de janeiro no Centro Cultural a I Pré-Conferência Setorial de Cultura que visou apresentar a importância de estratégias no Sistema Nacional de Cultura. O principal objetivo do Sistema é fortalecer institucionalmente as políticas culturais da União, Estados e Municípios, com a participação da sociedade.
As políticas para a cultura ainda ocupam posição periférica na agenda da maioria dos governos, além de serem conduzidas de forma pouco profissional. Esse problema é um assunto indefinido, pois todos fazem parte dele, o Estado e a sociedade possuem papéis complementares que juntos podem beneficiar o espaço cultural.
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que para proteger a cultura seja preciso haver colaboração entre o poder público e a comunidade. E para colocar isso em prática o poder público deve garantir aos cidadãos o pleno exercício dos seus direitos culturais.
A reunião da I Pré-Conferência apresentada por representantes do Ministério da Cultura de São Paulo visou propostas estratégicas para melhor atender a sociedade, destacando o fato de Rio Claro se organizar para implantar novas políticas culturais. Os princípios para que o Sistema Nacional de Cultura vença esses desafios é trabalhar com universalização, transparência, democratização, descentralização e autonomia, formulando implantar a política pública e interagir a cultura com as demais ações sociais agregando os setores públicos e privados. E para isso acontecer é necessário o apoio cultural do governo federal que beneficiará numa mudança qualitativa na gestão pública e contribuirá para que a cultura ocupe o seu espaço no processo de desenvolvimento do nosso país.
A vereadora Raquel Picelli marcou presença no evento e acompanhou todo o debate. Sendo uma das representantes da Câmara, ela destacou a importância da realização da Conferência para o setor público e a participação da sociedade na definição das políticas públicas na área da cultura. Destacou também, que nesse momento político em que o Governo Municipal valoriza um novo olhar para a cultura, é preciso que nesse processo seja discutido democraticamente o marco regulatório, com a criação do Conselho Municipal de Cultura, o Fundo Municipal de Cultura, como também o Plano Municipal, que será um instrumento para agregar as forças culturais da nossa cidade.
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